Só deixarei o poema se a noite
com seus cabides de sombras
não trouxer vestígios de lua,
só sairei do poema se as manhãs
não emprestarem seus palcos de luz
para a opera dos pássaros
só deixarei o poema se nuvens
sépias ofuscarem o lume do sol
só abandonarei o poema se a chuva
invejosa molhar as fimbrias do crepúsculo.
Por fim, só sairei do poema
se o tempo em ação disfarçada
tentar apagar dos labirintos de minha
memória as lembranças
dos olhos da mulher amada.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
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