Cintia Thomé a linguagem poética
fluindo sobre o dorso da tarde,
a palavra nua e crua arquiteta
fugas no areado do mar
a emoção coletando ventos
para impulsionar ondas
deste mar sem véspera
e suavizar a praia de musgos
e crustáceos.
Cintia Thomé o verso maleável
pari uma lua vermelha
numa noite em que o tempo
( verdugo de todos nós)
faz oferendas aos olhos
de folha minha.
Cintia Thomé o sonho do filho
abortado numa esquina da vida
evoca prece e resignação:
Rudy com asas de aurora
voa entre as fímbrias das nuvens
em busca de outros infinitos.
Cintia Thomé o poema completo
se esparrama sobre o ar das manhãs
de pássaros e de cantos,
Cintia Thomé poema e vida...
( Depois de reler o livro" Olhos de Folha Minha", da grande poeta contemporanêa Cintia Thomé que o Estado de São Paulo pariu para o Brasil e para o mundo.)
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue coisa mais bonita, Júlio. O verso maleável... Perfeita descrição dos versos de Cintia. O poema completo... Perfeita descrição da poeta, nossa Diva.
ResponderExcluirBeijos
Amei !!!
ResponderExcluirParabéns!!!!
Conhecendo como conheço OLHOSDEFOLHAMINHA...só posso comentar que esta perfeito !!!!
Beijos !!!!
Uma descrição tão linda como a própria musa!!
ResponderExcluirUm abraço
Pukka
(http://pukka131.spaces.live.com)
Ela é mais que demais. Ela é diva, Julio. entendo perfeitamente o entusiasmo!;))
ResponderExcluirCintia a senhora dos sentimentos incrustados no arco-iris, em estado permanente de amor. Sua verve poetica tem o brilho dos cristais do coração, sedimentados com alegria e dores universais de ganhos e perdas, mas fiel aos seus princípos e formação.É plural no singular e impar entre os pares.
ResponderExcluirSão olhos de folha minha recuperando as matas siliares das metaforas, deixando os rios correrem e os pássaros agasalhados.
Olympio de Azevedo
Eu precisava voltar e repetir isso aqui tão bem colocado: É plural no singular e impar entre os pares. Porque é uma das amigas mais solidárias que tive e tenho.
ResponderExcluirOlympio acerta em cheio: Cíntia agasalha todo desamparo
Julio agradeço a sua releitura de Olhos de Folha Minha, meu livro que na verdade é como um filho, vc sabe disso...Sempre irei voando como pássaro, beijando flor, virando flor, terra, sendo montanha, mergulhar no mar, escrever nas areias, catar conchas e oferendas aos amoes que tive e tenho no coação, serei a Bela da Manhã com cuidadoarrancando uma flor e lembrar como é linda a vida, com suas perdas mais ganhos em maior número sempre
ResponderExcluirMuito obrigado pela força, como já disse, a qual preciso nestes ultimos tempos de vácuo, de branco, de não conseguir escrever o que sentia ...mas agora já retornando....obrigado mesmo,bju
DE(S)AMOR...
ResponderExcluirNenhum arrulhar seria canção
Nenhum olhar seria para você me amar
Nenhum ruído faria encantar
Estaria eu a cair dos beirais
Não voaria a buscar
Meus braços voariam a você
Engulo soluços desse Desamor
A céu aberto
Ah! Rouxinol!
Decretaste o fim das minhas asas
E me sinto em nadas
Um quieto passarinho
Num telhado quente
Solvente que me dilui
A um último triste sol
A um vão do pensamento
De saudade
Onde raios agasalhavam
O que foi ninho
De Amor
Cíntia Thomé
OFEREÇO COMO APREÇO AO AMIGO....
Caro Amigo, lá em meu canto
ResponderExcluiruma Tocata...
Estarei ausente por um tempinho
recompor energias preciso e depois
trarei , com certeza, a verdadeira poesia
que faço...
Sempre Obrigado
Bom carnaval aos seus.
Um grande abraço
Salve,Orquídea Selvagem de Henry Ford,Salve!
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