Um vento birrento
inconsequente
arrancou de minhas mãos
a carta de amor
que me enviaste
( parece que o vento como o
poeta Pessoa acha cartas de amor
ridículas )
e a levou em seu torvelinho aéreo,
mas não tenhas receio, amiga,
o seu conteúdo ninguém vai saber
porque o vento não sabe ler.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
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EROTICA
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A profundeza abissal da palavra declamada ecoa nítida na linguagem abstrata das mãos (gestos prontos), e o atrito dos dias confunde as cicat...


Belíssimo! Encantada!
ResponderExcluirObrigado poeta Celina Vasques II pela visita e comentário!!
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