terça-feira, 25 de agosto de 2009

O ENCANTAMENTO DO POETA


O poeta amazônico Anibal Beça encantou-se hoje pela manhã num hospital da cidade de Manaus, cidade que amou e a exaltou em inúmeros poemas. Pertencente a uma geração de intelectuais manauara que nos anos 60 se revoltou com a predominância do academicismo e fundou o Clube da Madrugada, com uma nova proposta de fazer literatura. Embora tenha se integrado ao movimento anos depois sua presença na literatura amazonense é de uma importância vital. Anibal foi meu contemporanêo no antigo Colégio Brasileiro, na rua 10 de Julho, no centro de Manaus. Depois enveredamos por caminhos diversos. Publicou varios livros, inclusive o clássico, "Suite para os Habitante da Noite" ganhador do prêmio Nestlê de Literatura. Sua primeira obra foi " Convite ao Frugal". Boa viagem irmão! Que as musas te recebam com flores no parnaso celeste.
" Os poetas não morrem se encantam"
Guimarães Rosas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

MÍNIMO NOTURNO

Na escuridão da tua noite
meus olhos são dois tições ardentes
( lampiões incandescentes)
rompendo o himen da madrugada
em busca da manhã plena
de pássaros, cantos e vidas...

Montmartre, Paris,Fr, julho de 2009.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

INSTÂNTANEO DE VIAGEM



Sentado ao lado da estátua do poeta português Fernando Pessôa, localizada no Largo do Chiado, na rua de Almeida Garret, outro poeta lusitano, no centro histórico de Lisboa. A estátua de Fernando Pessôa é visitada por gente de todo o mundo, uma atração turística do centro antigo de Lisboa. Nesta café, o poeta todas as tardes vinha tomar seu cafezinho e depois saborear um imperial (chopp) e escreveu célebres poemas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CIRCULO VICIOSO

O silêncio liberta a palavra
a palavra liberta cardumes de idéias
as idéias arquitetam o poema
o poema constroi sonhos
o sonho liberta a esperança
e a esperança alimenta a vida.

EROTICA

Entre as tuas tenras coxas a erva da sedução narcotiza meus gestos abala meus sentidos e minhas mãos se perdem no labirinto terno e obscuro ...