sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MINÍMO NOTURNO PARA A CASA


Ao lado da praça
a casa dorme
no silêncio tumular
de seus porões
na penumbra
saturada de tempo
de seus corredores
na arquitetura
de suas janelas
e na recordação
de seus mortos.

5 comentários:

  1. Quanta história
    guardam as paredes...

    Bonito poema!

    Um beijo,
    doce de lira

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  2. Obrigado Renatinha seus comentários são .upinamente importantes para mim.Beijo.

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  3. Julio

    Casas antigas sempre me impressionaram, desde menina. As com porões e sótãos, principalmente. E as ruínas. O sentimento do tempo mora nestas casas.

    beijo, bom fim de semana!

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  4. Imagem e poema lindos. A casa de janelas abertas, o passado a ventilar. Gostei muito do seu blog; eu diria: blog classudo!!!!

    Seu comentário ao meu poema erótico me deixou feliz da vida.( Ainda mais sabendo quem você é.)


    Neusa Doretto
    http://poesiarapida.blogspot.com
    [

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Entre as tuas tenras coxas a erva da sedução narcotiza meus gestos abala meus sentidos e minhas mãos se perdem no labirinto terno e obscuro ...