sábado, 28 de novembro de 2009

FÁBULA

Gnomos lúdicos
e profanos pintam
os cílios do arco-iris
uma estrela caída
em plena avenida
tenta em vão
acender seu lume
com centelhas
de sol.
Na gleba da tarde
faunos infames
decretam nos jardins
da cidade
a morte de rosas.

Um comentário:

  1. Caro Júlio, vc é poeta único! Metáforas riquíssimas num poema de primeira grandeza. Abraços amigo, como é bom lê-lo.

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