quinta-feira, 26 de março de 2015

AS SÍLABAS DO SILÊNCIO


Onde estão os anjos de asas de sonhos
que viriam calcinar os pecados dos homens sem
vísceras ,...
por onde andam os ventos que varreriam
as agruras e o medo dessas ruas ínvias
e os pássaros que desatariam seus cantos
nas bordas do outono?
Não chegaram aqui. Talvez estacionaram no cimo
de alguma uma galáxia sem nome,
a espera da passagem do apocalipse das horas
nas entranhas do tempo.
Chegou apenas em mim
a noite conflagrada em angustia e delírios
que avança por essa varanda escura e solitária
onde me sento todos os dias e conto estrelas
soletrando as silabas do meu silêncio

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