sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

OLHOS ABERTOS

 Ontem a insônia cavalgou as pradarias noturnas dos meus olhos. Não consegui dormir. As horas de tão lerdas pareciam querer estancar a caminhada circunferencial do relógio. O sono se escondeu em algum lugar do apartamento e não consegui encontrá-lo. Subitamente uma angustia numeral invadiu-me na hora que fixei os olhos no teto branco. Foi a noite mais longa do primata.

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