sábado, 1 de agosto de 2015

O TEMPO E EU


Fujo da impertinência do tempo
tentando esconder minhas rugas
na superfície opaca dos espelhos,...
parto por caminhos soturnos e as vezes
ínvios,
cardos e urzes são os meus desafios
reciclo os meus pecados para fugir
ao holocausto das crenças,
conduzo um sol de bolso para amornar
meu corpo quando o inverno chegar
e inventei um estrela para nas noites
escuras iluminar a geografia do caminho
construir com fiapos de sol uma espada
de luz e calor para desafiar os dragões alados
guardiões e sentinelas do tempo.
Mas será que no fim da jornada sairei incólume
desta batalha?
Durmo. E no sonho uma sibila me adverte
que o tempo é implacável, que o tempo nunca perde


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