terça-feira, 14 de junho de 2011

A MEDIDA DO SILÊNCIO

O poema escala as escarpas da tarde,
o sol penetrando na lavoura da cidade
semeia gerânios e anturios
ciranda de ventos outonais brincam
de desfolhar as árvores do bosque
e o silêncio em sua medida de tempo
percorre as trilhas das horas
entorpecidas pelo calor
enquanto os dias implacáveis
esculpem rugas nas latitudes
do meu rosto.

3 comentários:

  1. Hey, tuas paisagens ppoéticas me alongas, alisam as rugas do viver.

    Um beijo, boa noite, bom dia.

    Carmen.

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  2. Carissimo, sempre te leio no meu reader, mas as vezes, como agora, preciso vir até aqui apenas para afagar meus olhos. bacio

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  3. as trilhas das horas são caminhos sem volta...cada folha que dança mais um vento que passa também

    Lindo poema....
    Grande Abraço Poeta

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