terça-feira, 10 de agosto de 2010

ENGENHARIA & POÉTICA (para Nydia Bonetti)

poeta e engenheiro
aliados no mesmo
cálculo estrutural de rimas
e de colunas preenchidas
pela argamassa
da vida cotidiana
a régua traça as retas
e as curvas
o verso destila a forma
na construção
da palavra
o esquadro descobre
vãos e pilares
e a poesia descobre
agruras da vida
nua e crua
(sem disfarces)
flutuando nos andaimes
do tempo e dos espaços.

6 comentários:

  1. Belo poema para uma grande poeta! Confira (em breve) a entrevista da Nydia no Poesia Diversa. Um abraço, amigo!

    ResponderExcluir
  2. Hey, genial! Nas arquiteturas poéticas, percebe-se a mão que escreve a a vida que os versos descrevem.

    Parabéns, querido Poeta, a ti e Nydia um beijo carregado de poesia.

    ResponderExcluir
  3. Perfeito! Para uma poetisa-engenheira que constrói os mais lindos poemas.

    Beijos nos dois.

    ResponderExcluir
  4. Puxa, Julio.
    Sabe que nunca consegui poetizar em palavras minha própria profissão, já que também sou engenheiro civil, como a Nydia?
    Gostei muito.
    Abraços,

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

    ResponderExcluir
  5. Seus versos sempre me fazem sorrir. Senti falta daqui, viu? Bacio

    Ps. Já corrigi seu nome lá na revista. Me desculpe pelo engano.

    ResponderExcluir
  6. Ah... a minha mente exata, em constante conflito com minha alma de poeta - o que eu faço com elas!? :) Por algum tempo acreditei que a poeta havia se libertado da engenheira, mas que nada. A engenheira está ali, o tempo todo de olho nos versos. Ambas agradecem e reafirmam a enorme admiração por teus versos, Julio. Obrigada, abraço grande! Nydia.

    ResponderExcluir

EROTICA

Entre as tuas tenras coxas a erva da sedução narcotiza meus gestos abala meus sentidos e minhas mãos se perdem no labirinto terno e obscuro ...