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Antes, Judite, minha vida era opaca
simplismente vazia e sem opção
e quando chegaste numa manhã de agosto
trazendo no branco rosto
vestígios de luas e auroras
eu ardendo em verão
fui ao meu quintal de tempo
e sepultei minha solidão.
2
Na memória recordações
dos passeios noturnos
pelas margens do corrego Mindu
onde sentados contavámos
estrelas na imensidão azul
confessando pecados e juras
a uma lua maiúscula boiando
num céu de nuvens brancas
esgarçadas e céleres.
Que Judite siga sendo esta Lua de amor... Querido Poeta, passear com teus versos é embalar o coração pelas ruas do amor.
ResponderExcluirJúlio, fico imensamente feliz em ver que tudo segue e que Baladas a mulher amada prossigam, prossigam, prossigam... assim, todos nós, teus leitores, nos banhamos de boa Poesia.
Um beijo amigo e carinhoso
Carmen Silvia Presotto
Obrigrado Carmecita pelas palavras estou precisando muito desses comentários.Abraços.
ResponderExcluirMovimentaste Judite, e todos nós, felizardos por ler isso.
ResponderExcluirBeijo.