sábado, 17 de abril de 2010

POESIA MARGINAL (para o poeta Ivan Bueno )


SINOPSE DE MIM

Meu corpo é minha casa
conduzo essa forma vertical
pelos labirintos da vida
( tolhida e agredida)
em busca dos minotauros
da inconsciência coletiva
que espicaçam o mundo
(mas nunca trocarei Cristo por Barrabas).
Minha casa é meu corpo
é preciso aduzí-lo
e apaziguá-lo
com as verdades divinas
para suportar as procelas
deste mar de sargaços humanos
( traições,vilanezas e decepções)
e poder assim evitar as náuseas
da caótica liturgia do cotidiano
perverso e amargo.
( mas nunca trocarei o amor pelo ódio).

5 comentários:

  1. Poetizar sendo senhor de si mesmo. Bela construção poética, Julio.

    Abraço.

    ResponderExcluir
  2. Larinha, teus comentários são tão essenciais para este pobre poeta, garimpeiro de luas e luares.Vc sempre me acompanhando pelos becos, vielas e grandes caminhos da poesia. Um beijo do tamanho de sua beleza interior e exterior.

    ResponderExcluir
  3. Júlio, querido Poeta!!!

    Teus garimpos tocam a todos... que bom entrar aqui e ler este poema homenagem ao amigo Ivan, e ao te ler, realmente, constatamos que o Amor é tua moeda e por isso te abraço num beijo amigo e companheiro.

    Bom domingo e que venham mais garimpos da lua.

    Carmen Silvia Presotto

    ResponderExcluir
  4. Júlio,
    Muito obrigado pelo poema. Não sei como agradecer, a não ser dizendo este básico: Obrigado.
    Vi que você não somente lê o que escrevo nas linhas, mas lê principalmente as entrelinhas. Analítico, certeiro! Leitura precisa dos meus gritos.
    Obrigado mais uma vez e grande abraço.

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

    ResponderExcluir
  5. Vc é poeta dos grandes, por isso acompanho!

    Beijo terno =)

    ResponderExcluir

EROTICA

Entre as tuas tenras coxas a erva da sedução narcotiza meus gestos abala meus sentidos e minhas mãos se perdem no labirinto terno e obscuro ...