terça-feira, 12 de maio de 2009

POSSIVEL POEMA Á AMADA

Durmo em ti á hora
da noite permissiva
onde a sobriedade
de teu rosto
incita a viagem
e viajo pelas sendas
brancas e inconsúltis
do teu corpo,
me excito com a arquitetura
dos teus seios rosados
( maçãs sazonadas)
e busco a impunidade
dos meus atos sensuais
na realidade dos teus lábios.
No silêncio das horas
pesco cardumes de palavras
doces , amenas e ofereço
aos teus gestos maduros
de amar.
E tu, amada e amor,
dormindo ao meu lado
( Vênus adormecida)
tua nudez resplandecendo
na luz do abajur,
afoga minha respiração
e o cio surgindo dos labirintos
do meu corpo
celebra minha intenção
de ti amar com ardor
e sofreguidão.

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