sábado, 21 de abril de 2018

POEMA



Nestas horas de solidão de pedra
onde o silêncio e o tedio medram.
lugar que ainda resisto 
as insurgências do cotidiano 
colho e entendo a mudez do teu grito
é essa varanda de tempo em que sonho
e no mar proceloso um barco
carregado de sonhos e memórias invade
( sem pressa e sem ruptura )
o cais noturno da minha saudade.

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