terça-feira, 26 de junho de 2012

OLHANDO O TEJO

No céu de agosto
gaivotas tingidas de sol
galopam (acrobáticas) os ventos da tarde.
O silêncio surge das escamas do rio
deste rio fatigado de antigas viagens
e de náuseas de velhos marujos
( argonautas de procelas e temporais)
enquanto águas flúvias lambem
as ferrugens do cais.

Cais do Sodré/agosto de 2011.

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