Meus olhos serenos se perdem
na solidão numeral da parede
( caiada e vetusta)
onde postados em fotografias
esmaecidas pela ferrugem do tempo,
meus mortos me olham
com olhares de memória e névoa
e mastigam impávidos
a erva de seus silêncios.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
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Belos versos, Julio! Um abraço amigo
ResponderExcluirE venho para dizer que muitas vezes sinto o mesmo, há mortos que nunca morrem, mesmo em fotografias como conversam(rs).
ResponderExcluirAmigo amado, saudade e muita correria, Feira do Livro, Lançamentos e muita poesia o que é muito bom.
Um beijo estrelado, bom final de semana e logo volto ao meu rondar diário por aqui.
Beijos, beijos.
Carmen.
Um beijo querido poeta, boa semana, boa tarde e que sempre tenhamos imagens,, versos, fotografias para compartilhar.
ResponderExcluirCarinho sempre
Carmen Silvia Presotto