segunda-feira, 8 de março de 2010

DESPEDIDA


Neste instante de despedida
(em que as lembranças
afloram antes da partida)
teus olhos telúricos
são lavas ardentes
crestando, distraídas,
as células do meu coração
saudoso e plangente.

7 comentários:

  1. Essa despedida e teus textos ultimos me dá sensação que algo está acontecendo...Coloquei na minha page...achei tão suave e fala de todas as partidas que chegaram em mim...tristes e nada foi consolo, pois as guardo como pontos finais de cada estória....

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  2. Tua poesia toca o cerne das coisas!

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  3. Mesmo teus poemas mais doloridos, Julio, me passam serenidade. Sinto este mesmo tom sereno e equilibrado, na poesia de Adelaide Amorim e de Lalo Arias. Admiro profundamente. Abraços.

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  4. Que lindo poema! De deixar lágrimas do lado de cá.

    Beijos.

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  5. Belíssimo poema, quase uma catarse. Abraço.

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  6. Júlio,
    Vi o poema no Vidráguas e vim conhecer seu espaço. Lá comentei o que aqui repito sobre seu poema: simples, belo e direto. E como lá, também comentarei aqui da mesma forma para não distoar do poema. Parabéns, Júlio.
    Abraços.

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

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  7. As despedidas são inevitáveis - prefiro encará-las como uma passagem para um novo ciclo.

    Poema belo e de forte sabor!

    Abraços, meu caro!

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EROTICA

Entre as tuas tenras coxas a erva da sedução narcotiza meus gestos abala meus sentidos e minhas mãos se perdem no labirinto terno e obscuro ...