quarta-feira, 10 de julho de 2019

O SEMEADOR DE AURORAS

Todos os dias depois do ocaso
planto auroras na lavoura arcaica da noite,
e me vingo da escuridão das ruas
colhendo lumes de luas
nos jardins suspensos da imaginação,
com gotas de orvalho irrigo
os latifúndios das horas
para fertilizar as sementes do tempo
e quando o dia renascer
do ventre da madrugada
alimentarei os pássaros da varanda
com grãos de sol e mais nada.

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