quarta-feira, 12 de agosto de 2020

O JARDIM DE TIA EMMA


Tia Emma plantava dálias e rosas ao sul de seu jardim. Eram as flores que ela mais gostava, mas em outras áreas de seu imenso jardim, também havia diversas espécies como antúrios, crisântemos, lírios, tamba-tajás e líricas trepadeiras. A tia devotava um amor imenso por aquele recanto de sua casa que era conhecido em toda a cidade onde ela morava. Muita gente, aos domingos, vinha visita-la e admirar lugar tão inebriante e tomar lições de jardinagem com ela.

Realmente aquele lugar era lindo, maravilhosos. Namorados faziam questão de posar para fotos ao redor das flores. Em qualquer estação do ano lá estava ria Emma semeando a terra com suas mãos magicas e quando estava neste trabalho, pássaros das mais variadas espécies vinha ensaiar suas sinfonias sobre os galhos dos Ipês que ataviavam a entrada do jardim. Ela adorava estes instantes de simbioses entre os cânticos da passarada e da beleza das flores, momentos que emolduravam os olhos de quem assistissem este espetáculos de cantos e cores. Um dia tia Emma partiu. Seu coração de flor não mais suportou o peso dos anos e parou numa tarde de verão aceso em que a canícula de agosto castigava agressivamente o seu mágico jardim. 

Os filhos de tia Emma não continuaram o cultivo daquele belo canto da casa, eram muito ocupados e, então, o jardim entrou em ruinas. As roseiras secaram e o lugar pouco a pouco foi ficando 

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