sexta-feira, 20 de agosto de 2010

POEMA

Os passos de minhas sandálias
pisam os cílios do tempo.
Uma brisa acústica, em sôpro,
parece assobiar uma ária
de uma canção de outono
esquecida nos escombros
da memória e desperta
os duendes do meu silêncio.



( para o grande poeta cearense José Telles, autor de "Solo das Chuvas")

5 comentários:

  1. Julio, teu poema me fez lembrar o assoalho de tábua corrida do casarão em que nasci, rangendo sob nossos passos apressados de criança. Tua poesia tem este dom, de despertar em mim memórias adormecidas. Como é bom te ler. Abraço!

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  2. E que ested duendes sejam poetas soprando ritmos primaveris, embalando teus versos para que eles não parem de querer existir de ti a nós.

    Um beijo grande, querido Júlio, fico feliz contigo, fico feliz por cada novo verso que aqui colocas, assim despertamos nossas crianças como diz Nydia e ficamos mais próximos de ti e da Poesia sempre.

    Carmen Silvia Presotto

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  3. Que nossos silêncios despertem para os outonos que trazem boas lembranças...

    abç

    Betha

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  4. Altamente sensitivo. Muito belo!

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  5. OUTONO SILÊNCIO E DUENDES QUE VIBRAM A VIDA EM
    LEMBRANÇAS.
    ATMOSFERA DOURADA E FRESCA,CHEGO A SENTIR.

    COM ADMIRAÇÃO,


    CRIS

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