Sobre minhas palavras
os escombros do dia
um temporal indesejado
surpreende um pássaro
numa arvore desfolhada,
perto de mim o terminal
revela o caos urbano
e me causa náuseas.
Na longa avenida
a tarde aos pedaços
se rende aos caprichos
da noite que avança
pelas ruas geladas,
encosto-me a uma
pilastras da estação
e fico triste
perdi o último trem
para Pasárgada.
(dedicado a poeta Tânia Souza)
O Poeta é o que sempre vê, lê e descreve em imagens o versos o que os olhos não orbitam.
ResponderExcluirUm beijo, querido Júlio e que tua pena seiga e prossiga...
Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br
Um homem desolado,
ResponderExcluirum poeta atento.
Forte abraço,
meu camarada.
caro poeta..é madrugada alta e navegando neste mar sem ondas deparei-me com tão linda poesia...nõ resisti, invadi sorrateira teu universo explendido de alma e flor.
ResponderExcluirestou aqui a te acompanhar.
um gde bjo no coração.
feliz ano novo, que a poesia seja sempre o alento da alma do poeta que tão despretenciosamente nos faz sonhar.
valéria.
loba,do uivo da loba.