poeta e engenheiro
aliados no mesmo
cálculo estrutural de rimas
e de colunas preenchidas
pela argamassa
da vida cotidiana
a régua traça as retas
e as curvas
o verso destila a forma
na construção
da palavra
o esquadro descobre
vãos e pilares
e a poesia descobre
agruras da vida
nua e crua
(sem disfarces)
flutuando nos andaimes
do tempo e dos espaços.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
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Belo poema para uma grande poeta! Confira (em breve) a entrevista da Nydia no Poesia Diversa. Um abraço, amigo!
ResponderExcluirHey, genial! Nas arquiteturas poéticas, percebe-se a mão que escreve a a vida que os versos descrevem.
ResponderExcluirParabéns, querido Poeta, a ti e Nydia um beijo carregado de poesia.
Perfeito! Para uma poetisa-engenheira que constrói os mais lindos poemas.
ResponderExcluirBeijos nos dois.
Puxa, Julio.
ResponderExcluirSabe que nunca consegui poetizar em palavras minha própria profissão, já que também sou engenheiro civil, como a Nydia?
Gostei muito.
Abraços,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Seus versos sempre me fazem sorrir. Senti falta daqui, viu? Bacio
ResponderExcluirPs. Já corrigi seu nome lá na revista. Me desculpe pelo engano.
Ah... a minha mente exata, em constante conflito com minha alma de poeta - o que eu faço com elas!? :) Por algum tempo acreditei que a poeta havia se libertado da engenheira, mas que nada. A engenheira está ali, o tempo todo de olho nos versos. Ambas agradecem e reafirmam a enorme admiração por teus versos, Julio. Obrigada, abraço grande! Nydia.
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