A pedra furada furou o acetinado
da paisagem marinha onde o mar
na sua constante exasperação
conduz ( rebelde) milhares de conchas
sacudidas de espumas e sal
para plenamente ataviar a praia,
e um vento arisco atiça solene
as cabeleiras arenosas
de dunas e falésias enquanto o sol
da tarde de Jericoacoara desmaia.
(Jericoacoara-Ce,abril/2010)
Talvez o acetinado azul tenha furado a pedra... Lindo, Júlio. Bjo.
ResponderExcluirsim e sigo, Poetas...furado a pedra para se embalar entre espumas e sal e maritimamente chegar até nossos entardeceres.
ResponderExcluirUm beijo amigo e companheiro.
Carmen Silvia Presotto
...também furou o céu azul!
ResponderExcluirLindíssimo poema!
Num cenário desses a inspiração deve se incorporar mais fácil. Não conheço o Ceará! Pena. Mas conhecerei. A pedra de Jericoacara teve bom tributo. O que ela furou, fura ou o que a furou, ah, isto é o que fomenta a poesia.
ResponderExcluirAbraços, Julio.
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
link: www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Lindas imagens que vêm das tuas letras, Julio.
ResponderExcluirIncrível a poesia do entardecer traduzida por você. Deu vontade de presenciar o desmaiar do sol em Jericoacoara.
Beijoca
Deslumbrante!!!
ResponderExcluirEu tenho verdadeira paixão por este lugar...
beijos meus