I
Flores novas em sépalas
guardam o perfume da manhã
inebriante hálito de jardim.
II
Raios fugidios de sol
rompem o ar da tarde
e atiçam o anoitecer.
III
Uma procelária em garras
bica a superficie marinha
e prenuncia tempestade.
IV
A noite prescreve mistérios
ao desamparo das horas,
súbita a chuva onera o tempo.
V
A manhã outonal conduz o sol
em seu dorso virgem,
pássaros em canto saudam o dia.
Querido Poeta!!!
ResponderExcluirMeu coração outona, na estrada de teus versos sinto uma primavera constante, uma estrada eterna chamada Poesia, canto e recanto de todo poeta, ninho de um feliz conviver...
Um abraço fraterno e gracias.
Logo, logo, estará em Vidráguas.
Carmen Silvia Presotto
Gostei, muito interessante. Gi Serejo
ResponderExcluirBeleza de poema.
ResponderExcluirEterneço aqui sempre que leio cada linha...
abs