Na tarde o olhar perdido no infinito
mãos rígidas e nuas silenciam gestos
e não posso compor a pirâmide de sonhos
da janela do meu quarto.
Pássaros não se aproximam da arena
onde resinas saturadas de tempo
queimam as células da minha idade
conduzindo-me ao abismo da velhice.
Que direi aos outros quando chegarem?
Direi que a noite veio sem a lua
e que a rosa morreu sem aroma e cor
por fim direi, sem mêdo de censura,
que multipliquei por mil os meus pecados
pensando nos seios da mulher amada.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
quarta-feira, 18 de março de 2009
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