Os caibros de cedro
desfibram o corpo do tempo
no regaço da noite
onde as horas decapitam
enigmas.
A mémoria levanta andaimes
de sonhos. A voz de fogo das ruas
perverte canteiros
de crisântemos.
O vento limpa o sal
das paredes onde os mortos
se postam e comem
a erva de seus silêncios.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
sexta-feira, 13 de março de 2009
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