segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ODE A MANHÃ

Quando acordei vi
a manhã renascer
no brilho geométrico
dos teus olhos
e por instantes segurei
o silêncio para ouvir
a canção dos pássaros
nas copas dos Ipês.
Olhei pela janela
vi o sol folhear
de ouro o jardim da praça
e no porto o rio que corria
sob a velha ponte mostrava
 seus cardumes para o dia.
 

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