O poema escala as escarpas da tarde,
o sol penetrando na lavoura da cidade
semeia gerânios e anturios
ciranda de ventos outonais brincam
de desfolhar as árvores do bosque
e o silêncio em sua medida de tempo
percorre as trilhas das horas
entorpecidas pelo calor
enquanto os dias implacáveis
esculpem rugas nas latitudes
do meu rosto.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
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Hey, tuas paisagens ppoéticas me alongas, alisam as rugas do viver.
ResponderExcluirUm beijo, boa noite, bom dia.
Carmen.
Carissimo, sempre te leio no meu reader, mas as vezes, como agora, preciso vir até aqui apenas para afagar meus olhos. bacio
ResponderExcluiras trilhas das horas são caminhos sem volta...cada folha que dança mais um vento que passa também
ResponderExcluirLindo poema....
Grande Abraço Poeta