Penetro na extensão do caos
abro os braços para a noite voraz
não me engolir. O tempo inocula
nas veias da cidade ofegante
um vírus desatinado
e contamina ruas e avenidas
de delírio medo e angustia.
Saindo da vagina da noite
as horas escorrem pelas calçadas
onde os mutilados sociais
tentam enganar o sono.
Sob as sombras das marquises
soletro a linguagem do desengano
nos rostos palidos e encardidos
desses meninos e meninas
( fragamenos do caos)
indigentes dos vicios e do abandono.
abro os braços para a noite voraz
não me engolir. O tempo inocula
nas veias da cidade ofegante
um vírus desatinado
e contamina ruas e avenidas
de delírio medo e angustia.
Saindo da vagina da noite
as horas escorrem pelas calçadas
onde os mutilados sociais
tentam enganar o sono.
Sob as sombras das marquises
soletro a linguagem do desengano
nos rostos palidos e encardidos
desses meninos e meninas
( fragamenos do caos)
indigentes dos vicios e do abandono.
Pesada Infâncias
ResponderExcluirpés descalços...
sede
fome
sono de criança
vidas de esquinas
nada nos pés...
enquanto covardes passadas engolem um tempo,
sonha vida
e nos pés, nada!
pés descalços...
Infâncias Pisadas!
e nos corações descalços somente lágrimas...
Carmen Silvia Presotto, Dobras do Tempo, Vidráguas.
Um grande beijo e me enlaço em versos por tanta dor.
Carmen.