Uma chuva copiosa
tenta lavar em vão
os meus pecados,
a noite com seu
repertório de sombras
invade os hectares
da cidade,
parida do silêncio
a insônia me convida
ao alpendre
e na parede caiada
da velha casa
o tempo brune o relógio
e o pó das horas embota
os labirintos da memória.
tenta lavar em vão
os meus pecados,
a noite com seu
repertório de sombras
invade os hectares
da cidade,
parida do silêncio
a insônia me convida
ao alpendre
e na parede caiada
da velha casa
o tempo brune o relógio
e o pó das horas embota
os labirintos da memória.
Fiquei aqui a imaginar o meu próprio repertório de sombras. rs
ResponderExcluirbacio
Hey, que esta insônia seja sempre produtiva, refeita de poesia estiradas ao alpendre da memória.
ResponderExcluirQue bom entrar aqui e me encontrar com teus versos.
Beijos.
Belo poema, Julio!
ResponderExcluirNos labirintos da memória tudo se percebe e tudo cabe.
Beijos, poeta!
Mirze
Vc escreve coisas que eu gostaria de dizer, me identifico muito.
ResponderExcluirBeijo.