Do alpendre vejo o cais
assisto navios em fuga
e a tarde desabar sobre
o rio,
vejo a noite chegar e abrir
seus latifundios de mistério
para a passagem das sombras
uma lua em pedaço
tenta iluminar a solidão
da rua
e um rebanho de nuvens
pasta tranquilo num céu
claro de agosto,
o vento abre suas asas
noturnas e inquieta
o arvoredo varrendo
o silêncio da praça.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
EROTICA
Entre as tuas tenras coxas a erva da sedução narcotiza meus gestos abala meus sentidos e minhas mãos se perdem no labirinto terno e obscuro ...
-
Saio do meu casulo de silêncio para prantear o poeta Belchior que nesta manhã, foi levado pelas Walquirias e cavalgou com ela...
-
Germinando no silêncio do jardim um crisântemo espera o nascer do sol para abrir suas rutilas pétalas no ar pleno da manhã que vai raiar enq...
-
. Uma lua madura aproveita a insônia das horas para habitar os círculos dos teus olhos e a noite desce com a lua e vem iluminar as esca...
Sua poesia faz ruído, toca fundo, e tem uma luz que nos guia. Tanto sentido!
ResponderExcluirBeijo.
No olhar do poeta, noturno vira um clarão sempre.
ResponderExcluirUm beijo e te ler me ilumina.
Belo demais esse "NOTURNO", onde a tarde desaba sobre os rios!
ResponderExcluirBelíssimas e tocantes imagens!
Parabéns, poeta!
Beijos
Mirze
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPude ver o cenário, Julio. Teus poemas nos transportam. Beijo grande.
ResponderExcluirPrezado Sr. Júlio.
ResponderExcluirPelo jeito, nos identificamos em gostar de poesia. Vim retribuir suas amáveis palavras no Arquit e Poesia, encontrei suas poesias em versos curtos, envolventes... Permita-me amiudar a frequencia para apreciar seus belos versos. Um grande abraço, feliz 2011!
Adhemar.