A lua salpica de prata
as vestes talares da noite,
uma chuva fina e teimosa
açula os germes da angústia
numeral que edifica castelos
de silêncios nos dominios
deste quarto frio e insone.
Nas ruas o caos explode
em delírios na contra-mão
do tempo que modela
o barro das horas
enquanto lá em cima
( num céu acetinado )
a via-láctea se esparrama
entre pó e nevoa.
Tuas paisagens são insuperáveis, Julio. Simplesmente belo. Beijos!
ResponderExcluirJúlio, me deito sobre tua paisagem e me reenconto a tua Lua para seguir sonhando.
ResponderExcluirUm beijo e parabéns!
Carmen.