Os olhos da puta
são triste e verdes.
A maquiagem pesada
dá-lhe aspecto
de atriz do kabuki.
Como é despojada,
os seios pontiagudos
parecem querer
furar a seda
da camisola.
Retem entre suas
pernas um abísmo
de inspirações eróticas
ardendo como vulcão.
Os olhos da puta
são verdes e tristes
mesmo sorrindo
nos gozôs da noite veloz.
são triste e verdes.
A maquiagem pesada
dá-lhe aspecto
de atriz do kabuki.
Como é despojada,
os seios pontiagudos
parecem querer
furar a seda
da camisola.
Retem entre suas
pernas um abísmo
de inspirações eróticas
ardendo como vulcão.
Os olhos da puta
são verdes e tristes
mesmo sorrindo
nos gozôs da noite veloz.
Quando a poesia captura momentos, nos deparamos com estes triste olhos tristes de difícil gozo.
ResponderExcluirUm beijo amigo, Júlio. Obrigada por tua leitura em Vidráguas. Teu olhar é testemunho e fôlego de seguir...
Carmen Silvia Presotto
Sensualmente lindo!
ResponderExcluirO verde, os olhos, a tristeza revelada...
Beijos =)
Poema que arde
ResponderExcluire transfigura-se
também em cântico.
forte abraço,
meu camarada.
Olá Julio
ResponderExcluirEstou aqui devorando seu Blog; fantástico!!!
Grata pelo prazer de estar aqui. Realmente vc
fala a minha língua.
abraços; estarei sempre por perto
Lúcia Gönczy