Teu corpo nu á luz do quarto
exala odor de femêa no cio.
Habito teu corpo
(como a pérola a ostra)
e me sinto a cada instante
envenenado pela ternura
que vem dos teus seios
agressivamente poéticos
e me perco na enseada
do teu ventre ávido e morno.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
Entre as tuas tenras coxas a erva da sedução narcotiza meus gestos abala meus sentidos e minhas mãos se perdem no labirinto terno e obscuro ...
A geografia de um corpo são grandes labrintos poéticos...parabéns e bom domingo, Poeta.
ResponderExcluirUm beijo
Lindo este poema, Julio, como todos da série. Já disse que estes poemas à amada merecem um livro, não é? São de uma ternura encantadora. beijos!
ResponderExcluir