Teu corpo deitado na cama
(tepidamente nu )
parecia uma pintura de Degas,
pela fresta da janela
o sol de outono cobria
com fiapos de ouro teu corpo
e os teus olhos eram como
dois lagos mansos após a chuva.
As palavras caiam de tua boca
como semen ejaculados
e entre tuas pernas de Vênus
latejavam vulcões,
em extase minha voz
perdeu-se nos labirintos
da garganta e emudeceu
enquanto tuas mãos cálidas
e suadas bruniam meu sexo.
em extase minha voz
perdeu-se nos labirintos
da garganta e emudeceu
enquanto tuas mãos cálidas
e suadas bruniam meu sexo.
Liríco e erótico. Belo!
ResponderExcluir"Pelas frestas da janela, o sol do outono cobria..." a descoberta deste ato de amor em linguagem, que tua poesia siga Viva a caminho do Amor.
ResponderExcluirUm beijo carinhoso Julio,ler teus poemas cutuca a inspiração para seguirmos conVersando... e parabéns pela imagem que une os versos ao sentimento de quem te lê.
Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br
Ui!
ResponderExcluirUsei uma pintura de Degas há alguns dias para ilustrar um poema.
Este seu pegou em cheio!
Júlio!
ResponderExcluirApreciei seu poema, digamos neo-erótico.
Parabéns pela leveza e pelo ritmo da poesia. A imagem que se formou, poéticamente falando é muio bonita!
Beijos
Mirse
O que mais me encanta nesse estilo é que diz tudo, a gente sente as intempéries de forma natural e vai "dançando" junto com o ritmo. Delicioso. Grazie
ResponderExcluirPs. Estou saíndo de férias, volto em agosto. Vou curtir as palavras nas folhas de papéis. Até a volta porque as vezes é preciso silêncio, não é mesmo?
Júliovenho te ler e vejo que o poema Poema cristalizou-se... sinto falta de teus versos, desejo que esteja tudo bem contigo!!!
ResponderExcluirUm beijo amigo e companheiro.
Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br
Também sinto muita falta dos teus versos, Julio. Volte breve. Beijos.
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