Na mesa restos de poemas
palavras partidas ao meio
a solidão do instante seminal
refletida no alpendre da noite
o relógio parado na circunferência
do tempo ácido,
a voz embargada na garganta
e o poeta de olhos cerrados
salta sobre o dorso de seu cavalo
de brumas e cavalga sereno e imponente
em busca de infinitas manhãs
e a colher rosas olentes dos jardins
da gleba dos ausentes.
( o poeta Roberto Piva( foto) faleceu ontem em São Paulo)
palavras partidas ao meio
a solidão do instante seminal
refletida no alpendre da noite
o relógio parado na circunferência
do tempo ácido,
a voz embargada na garganta
e o poeta de olhos cerrados
salta sobre o dorso de seu cavalo
de brumas e cavalga sereno e imponente
em busca de infinitas manhãs
e a colher rosas olentes dos jardins
da gleba dos ausentes.
( o poeta Roberto Piva( foto) faleceu ontem em São Paulo)
Que bela homenagem, Julio. Poema de tocar fundo, tão verdadeiro.
ResponderExcluirBeijo.
Obrigada Poeta, a poesia em mim agradece e se enlaça a este grande Poeta que foi e será Roberto Piva, e gostei tanto que já colei em vidráguas!
ResponderExcluirUm beijo
Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br
teus poemas homenagens são sempre certeiros, julio. que beleza. beijos!
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