Quando a noite chegar lenta
e os cílios de prata da lua
penetrarem pelas janelas
e espantar as sombras
deste quarto pejado de solidão,
imaginarei estar contigo, amiga,
palminhando ás áreas suburbanas
do teu corpo incensado e trigueiro
ancorando minhas mãos ávidas
e tépidas no manso cais do teu ventre
e descansando meus lábios candentes
na enseada dos teus seios
sedosos e ternamente agressivos.
E antes que os lacraus do orvalho
anunciem a presença da madrugada
reiterarei ( convicto) o amor que sinto
por ti, doce e inebriante amada.
e os cílios de prata da lua
penetrarem pelas janelas
e espantar as sombras
deste quarto pejado de solidão,
imaginarei estar contigo, amiga,
palminhando ás áreas suburbanas
do teu corpo incensado e trigueiro
ancorando minhas mãos ávidas
e tépidas no manso cais do teu ventre
e descansando meus lábios candentes
na enseada dos teus seios
sedosos e ternamente agressivos.
E antes que os lacraus do orvalho
anunciem a presença da madrugada
reiterarei ( convicto) o amor que sinto
por ti, doce e inebriante amada.
Lindo!
ResponderExcluirQue suavidade de se falar...
Bravo Amigo Julio
ab ab
Como são belos teus poemas à amada, Julio. As palavras flutuam, tão suaves... Bonitos demais. Abraços.
ResponderExcluirBelíssima poesia Julio, como sempre.
ResponderExcluirGosto muito do seu vocabulário e das imagens que você cria em suas obras. São muito ricas.
Grande abraço e sucesso!
Uau, lindo!
ResponderExcluirEsse foi no útero.
=)