Solidão
companheira tão fria
solidão
companheira tão sem amor
para dar.
A solidão é sempre
como um túnel
escuro e profundo
que por mais luz
que haja
há sempre caminhos a seguir
e bifurcações existentes
e caimos sempre no braço longo
e encostamos a cabeça
e nos deixamos cair sempre
no corpo frio e sem carinho
da inseparável companheira
solidão.
( Jorge Moraes se inicia pelos caminhos da poesia. Mora em Porto Alegre,RS. Publicaremos outros trabalhos de Jorge neste blog).
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
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