terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CANÇONETA PARA FLAUTA TRANSVERSAL

A tarde dá sinais de ocaso
na linha do horizonte
uma solitária jangada
persegue a crista das ondas
como se quisesse arar
os latifúndios do mar.
Num céu de nuvens gris
gaivotas em vôos pandos
bicam a superficie das águas
( em beijos lestos)
como despedida da tarde
que placidamente agoniza,
enquanto para os lados
do Meirelles
os últimos raios de sol
tingem de ouro maduro
a enseada do Mucuripe.

Um comentário:

  1. Viajei nas ondas, nas nuvens. nas asas das gaivotas e nas perfeitas metáforas de um poema extraordinário. Abraço.

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