Uma lua em pedaços
sai da boca poética de Baudelaire
e se espalha pelos vácuos da noite
(sem alarde)
onde os boêmios vomitam o amargor
dos seus porres nas calçadas aquecidas
pelo braseiro deixado pelo sol da tarde.
E dos olhos de Rimbaud
saltam rimas de versos
atrelados a lumes de luas
se misturam ao pó das ruas
e no doce colo de Cecilia,
dormem poemas diversos.
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