No dia que minha mãe morreu
um silêncio pétreo e irritante
calou as palavras no labirinto
de minha garganta e não pude
mais falar e nem gritar,
uma brisa febril varreu meus olhos
e lambeu minhas lagrimas
e não pude mais chorar.
Do outro lado da porta envelhecida
a solidão da vida
e a verdade do mundo nua e crua
me espreitavam num canto de rua.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
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