sábado, 26 de maio de 2012

AUTO - POEMA

A tarde de musgo imprime
sua caligrafia de sol
sobre os labrintos sombrios da cidade
e desnuda o caos urbano,
assustado fujo do mêdo e da angústia das ruas
e me refugio no silêncio fetal do alpendre
onde as horas plantam sementes de tédio
na lavoura arcaica do tempo
e vejo a tarde descambar para o poente
enquanto inquietas andorinhas tentam
pintar ainda com fiapos de sol
a tênue linha do horizonte!

Um comentário:

  1. Belo poema, bastante imagético, e rico, muito rico.
    Bom passear por aqui poeta, agora sigo e vou acompanhar bem de perto sua produção.
    forte abraço
    Tonho França

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