O sol rompendo o himen da manhã
o silêncio camuflando o pranto da cascata
e o cerrado saturado de pétalas
cumpre os designos da primavera
enquanto nos verdes bosques
a sinfônica dos pássaros
ensaia a ópera do dia.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
AUTO - POEMA
A tarde de musgo imprime
sua caligrafia de sol
sobre os labrintos sombrios da cidade
e desnuda o caos urbano,
assustado fujo do mêdo e da angústia das ruas
e me refugio no silêncio fetal do alpendre
onde as horas plantam sementes de tédio
na lavoura arcaica do tempo
e vejo a tarde descambar para o poente
enquanto inquietas andorinhas tentam
pintar ainda com fiapos de sol
a tênue linha do horizonte!
sua caligrafia de sol
sobre os labrintos sombrios da cidade
e desnuda o caos urbano,
assustado fujo do mêdo e da angústia das ruas
e me refugio no silêncio fetal do alpendre
onde as horas plantam sementes de tédio
na lavoura arcaica do tempo
e vejo a tarde descambar para o poente
enquanto inquietas andorinhas tentam
pintar ainda com fiapos de sol
a tênue linha do horizonte!
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