Outono. Na calmaria da tarde de névoa
decifro a linguagem do signo do dia
na sutileza dos teus olhos claros e serenos
e me reservo a dizer-te, amiga e amor,
dos meus intentos eróticos.
Nas aléias vestígios do outono
com suas sombras algidas e grisalhas
despem as arvores e atapetam
de folhas o chão verde de musgo.
E quando a noite chegar, amiga,
com sua frieza inconsequente,
escondo meus pecados e mergulho
na cálida placidez dos teus braços.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
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