Desço sereno os degraus do silêncio
e me refugio nas sombras do alpendre,
no alto uma lua madura pasta silente
num céu bordado de estrelas.
Na solidão das horas a arqueologia do tempo
desenterra do solo de minhas memórias
antigas miragens presas a um tempo vivido
e no instante de sonho vejo as mãos cálidas
de minha mãe acariciando o ar dos meus cabelos
ouço a voz plena de ternura de meu pai
na oração contrita antes de dormir.
Subo tenso aos degraus do silêncio
( momento de angustia e melancolia)
quando a noite lesta e calada
com seu inventário de nevoa e delírio
invade decisiva os hectares da madrugada
em busca dos clarões do dia.
( foto de Jorge Siqueira)
Quantas vezes também desço os degraus do silêncio e me encontro com o imaginário, com a sombra branca dos que me habitam...quantas vezes e por isso te abraço, meu amigo.
ResponderExcluirCarmen.
Fantástico!
ResponderExcluirO "Silêncio" que passa ao leitor as imagens vividas no poema!
Abraços
Mirze
Um abraço meu amigo, bom final de semana!!!
ResponderExcluirCarinho sempre,
Carmen Silvia Presotto
...traigo
ResponderExcluirsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
JULIO
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.
José
Ramón...
reminiscências poéticas... belo!
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