No vázio
inquietante
da sala
o pó das horas
escorre lento
pelas paredes
vetustas da casa
e embota
a fotografia
dos mortos.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
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EROTICA
Entre as tuas tenras coxas a erva da sedução narcotiza meus gestos abala meus sentidos e minhas mãos se perdem no labirinto terno e obscuro ...
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Saio do meu casulo de silêncio para prantear o poeta Belchior que nesta manhã, foi levado pelas Walquirias e cavalgou com ela...
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. Uma lua madura aproveita a insônia das horas para habitar os círculos dos teus olhos e a noite desce com a lua e vem iluminar as esca...
Julio!
ResponderExcluirLevei um susto, quando ví os títulos. :)
Surpreendendes. Na forma dos meus, com a intensidade e o brilho dos teus. Meu amigo poeta, sempre me emocionando... Uma honra pra mim estar no acroático e fazer parte dos teus poemas. Uma alegria, apesar da tristeza contida no poema... Obrigada.
beijos
Olá Julio! É um belo poema. Pequeno na estrutura, porém, gigante na profundidade. Também acho um pouco triste e melancólico. O pó das horas, paredes antigas. Um pouco de museu!
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.