Abro os braços para o universo
e tocado por sonhos multíplos
colho com minhas mãos em cubas
o orvalho das estrelas
na superfície abstrata do tempo.
A noite descasca a pele das horas
tentando abortar os anos de minha idade
e na complexidade do calendário
já sinto saudade daquilo que ainda
não vivi.
Todos os trabalhos postados neste blog são de autoria de Julio Rodrigues Correia e estão albergados pelos termos da Lei nº 9.610 de 19/02/1998 que regula o Direito Autoral no país.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
POEMA CIRCUNSTANCIAL
O sol penetra na minha janela
com seus punhais de fogo,
enquanto vejo um cão sem plumas...
ladrar acintosamente contra o carteiro
que talvez traga noticias de Ju,
súbita a tarde desaba sobre mim
com a força de mil guindastes,
lá fora ouço rumores na porta
vou atender. Não vejo ninguém
apenas um vento desgarrado
a procura de seu rebanho.
Embriagado em silêncio, esmoreço,
e me deixo seduzir pela a maciez
deste sofá com desenhos japoneses
onde me refestelo leio um poema
de Fanny Mota e adormeço.
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